AULA PRÁTICA: COLETA DE SANGUE VENOSO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

CURSO DE ENFERMAGEM

Disciplina: BIOQUÍMICA  Prof. Dr. Luis Carlos F. Carvalho

PRÁTICA 3 : COLETA DE SANGUE VENOSO


Objetivo: Coletar sangue venoso para realizar exames laboratoriais

Princípio:. Indispensável na maioria dos diagnósticos, a coleta de sangue venoso é fundamental

para identificar processos patológicos. O teste de laboratório com amostra de sangue é decisivo

na tomada de decisão do médico, que pode indicar o tratamento correto para o problema.

Os exames laboratoriais com coleta de sangue têm o objetivo de diagnosticar, monitorar ou

acompanhar o tratamento de uma doença, e são realizados por solicitação médica. Para garantir a

qualidade e a confiabilidade dos resultados, é preciso que haja padronização dos processos e

controle de qualidade, incluindo a aquisição de materiais para coleta de sangue.


Material: Os materiais médicos necessários são: 1 par de luvas de procedimento; 2 bolas de

algodão; 5 mL de álcool a 70%; 1 scalp no 21 ou 23, ou agulha 30x06 ou 30x07; 1 garrote; uma

seringa de 10 mL e tubos para a coleta de sangue de acordo com o pedido médico.

Método: Antes de iniciar o procedimento, o profissional deve orientar o paciente sobre a coleta de

sangue venoso e explicar como será feita. Em seguida, deve-se analisar o tubo da amostra de

sangue, identificando o nome e o documento do paciente, a data e a hora do exame.

Após verificar se os materiais hospitalares estão todos em conformidade, deve-se higienizar as

mãos e calçar as luvas de procedimento. Em seguida, posicionar o paciente sentado em uma

poltrona com encosto e descanso para os membros superiores. O braço dele deverá estar sobre o

descanso da cadeira, inclinado para baixo e estendido, sendo que o cotovelo não pode estar

dobrado.

Em seguida, realiza-se a assepsia do local da veia para a coleta de sangue a vácuo. A assepsia

deve ser feita com movimentos circulares do centro para fora, com a utilização do antisséptico e

uma gaze, deixando secar por 30 segundos, sem abanar nem soprar, além de não tocar mais no

local.

Use um torniquete livre de látex para garrotear o paciente, posicionado-o de 7,5 a 10 cm acima do

local escolhido para a punção. Tome cuidado para não apertar excessivamente ou exceder um

minuto. Após a coleta de sangue com seringa, o material é colocado em tubos para coleta

previamente identificados e encaminhado junto do pedido ao laboratório.


Interpretação:


Questões:


1) Qual a melhor veia para coleta de sangue?

RESP: A principal veia para a coleta de

sangue venoso é a fossa antecubital. Caso não esteja aparente, o profissional terá

de procurar por outra veia, pedindo para o paciente abaixar um pouco o braço e fechar

a mão, deixando as veias basílica e cefálica mais aparentes. A punção no dorso da

mão é recomendada para pacientes que possuem acesso venoso difícil nas outras

veias. Já as punções nos membros inferiores, só podem ser realizadas com

autorização médica.

2) Quais são as veias para coleta de sangue venoso?

 RESP: Mesmo que seja possível a

coleta de sangue venoso em qualquer veia dos membros superiores do paciente, a

mais utilizada é a veia cubital mediana, seguida da cefálica, que está mais propensa

à dor durante a punção e hematomas. Vale destacar que a cefálica é mais utilizada

do que basílica, já que esta costuma escapar da agulha com mais facilidade. A

identificação da veia para coleta de sangue pode ser feita por meio de observação,

procurando uma veia calibrosa. Para facilitar, você pode orientar o paciente a abaixar

o braço e abrir e fechar a mão, ou realizar uma massagem suave no membro superior

dele, na direção do punho para o cotovelo.Dê preferência às veias que não estão

recebendo terapias endovenosas e evite áreas com hematomas e cicatrizes de

queimaduras. Em casos de pós-mastectomia, puncionar o mesmo membro somente

após autorização médica.

3) Quais tubos para coleta de sangue?

 RESP: Os tubos para coleta de sangue a vácuo

evitam erros durante a fase pré-analítica e são de uso único. Entre os benefícios de

sua utilização, destacam-se a segurança e o conforto do paciente, uma vez que é

possível realizar uma coleta múltipla em uma única punção, o que também contribui

para resultados de qualidade. O uso de tubo para coleta de sangue venoso também

minimiza o risco de contaminação, uma vez que ele entra diretamente no recipiente

de coleta e não há manuseio da amostra de sangue. A coleta de sangue com seringa

e agulha aumenta o risco de acidente com perfurocortante.Dependendo do objetivo

da análise, os tubos para coleta de sangue podem conter um ou mais aditivos. Alguns

preservam ou estabilizam determinados analitos ou células, enquanto outros

promovem a coagulação mais rápida do sangue ou possibilitam a anticoagulação.

Por isso é muito importante que os tubos sejam corretamente identificados para cada

teste. Um padrão de cores é responsável por identificar quais aditivos estão

presentes. A recomendação da sequência dos tubos é baseada na CLSI H3-A6, que

deve ser respeitada para que não ocorra contaminação cruzada dos aditivos quando

há necessidade da coleta múltipla.


BIBLIOGRAFIA

https://www.hospitalardistribuidora.com.br/i/coleta-de-sangue-venoso-passo-a-passo



ANEXOS:












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